sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Homenagem aos Mortos em Combate ao Comunismo


Conjunto de obras alvo de polêmica recente por ter sido depredada logo após restauração promovida pelo SIDUSCON (MILMAN, 2015). Trata-se de um conjunto de 3 placas fixadas em pedestais. O que podemos chamar da "peça original" é a do meio que trazia a mensagem "Homenagem aos Mortos em Combate ao Comunismo". Esta foi forjada em bronze e localizava-se ao lado do atual Instituto de Educação Flores da Cunha, sendo inaugurada em 27/11/1937. Em 1973 foi transferida para o canteiro central da Redenção e na década de 80 foram instalados os outros dois marcos (ALVES, 2004).

Deve-se atentar que a obra destruída do conjunto era uma cópia, isto faz parte da iniciativa do SIDUSCON de restaurar os monumentos da Redenção com este método de substituição. A placa original fora roubada no ano de 2003 (ALVES, 2004).



ALVES, José Francisco. A Escultura Pública de Porto Alegre: História, Contexto e Significado. Porto Alegre: Artfolio, 2004.

MILMAN, Túlio. Monumento restaurado na Redenção já foi depredado. 2015. Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2015/01/tulio-milman-monumento-restaurado-na-redencao-ja-foi-depredado-4677185.html> . Acesso em: 30 jan. 2015.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Cabeça de Raul Pilla

Da série de monumentos que não existem mais em Porto Alegre. A cabeça em homenagem ao político, médico e jornalista Raul Pilla foi criada em 1977 pelo antológico Antônio Caringi, diga-se de passagem este é o último monumento do artista colocado em praça pública (ALVES, 2004). 
A obra era localizada na praça que leva o nome de Raul Pilla nas dependências do Centro Histórico. Consistia de um pedestal em granito onde existia uma placa comemorativa com a cabeça do homenageado feita em bronze. Não há registros de quando e se o monumento foi roubado ou destruído.



BÔNUS:
Existe um pequeno marco na Praça Raul Pilla que detalha que o local anteriormente era a sede do Quartel da 6ª Companhia de Polícia do Exército. Na peça consta que este batalhão acabou sediando  prisões ilegais e até mesmo tortura durante a Ditadura Militar.

Abaixo uma foto de época do quartel retirada do blog Almanaque Gaúcho:
Vale a pena conferir um pouco mais da história do local no link do Almanaque Gaúcho: http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho/2012/02/07/do-quartel-a-praca/?topo=13,1,1,,,13

ALVES, José Francisco. A Escultura Pública de Porto Alegre: História, Contexto e Significado. Porto Alegre: Artfolio, 2004.

CHAVES, Ricardo. Do quartel à praça. Porto Alegre, 2012. Disponível em: . Acesso em 27 jan. 2015.