domingo, 28 de outubro de 2012

FABICO/UFRGS no Início

Antigamente a entrada da FABICO tinha uma espécie de ruela. Na imagem abaixo ainda fica enfatizado o ganhador do concurso para logotipo da respectiva faculdade. 
Fonte: Arquivo fotográfico da FABICO

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Praça da Matriz e Alguns Carros Antigos

Uma imagem colhida no arquivo da FABICO mostrando o redor da praça da matriz com diversos carros de época como Fusca e Aero Willys, denotando ser uma foto tirada entre as décadas de 60 e 70. Ao fundo Palácio da Justiça, projeto este de Luis Fernando Corona e Carlos Maximiliano Fayet.


Fonte: Arquivo fotográfico da FABICO

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Antigo Teatro da OSPA


Hoje estava lendo no site da Zero Hora a notícia de que o antigo Teatro da OSPA será demolido para dar lugar a empreendimentos comerciais. Para quem quiser saber mais: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/10/projeto-preve-implosao-do-antigo-predio-da-OSPA-3919501.html
Desde 2008 sem a referida orquestra sinfônica, o local acabou sucumbindo e perdendo até mesmo suas lojas no andar térreo. Conforme matéria publicada no seguinte post: http://www.eusoufamecos.net/editorialj/requiem-para-o-teatro-da-OSPA/, o prédio que abrigou o teatro sofreu diversos problemas durante sua construção.
Planejado inicialmente para possuir 15 andares, a edificação sofreu problemas legais com relação a quantidade de vagas de garagem disponíveis. Este fato determinou que a obra ficasse estagnada e inacabada do sétimo andar para cima. O que sempre se viu pela paisagem de quem passa pela Avenida Independência é uma estrutura com esqueleto arquitetônico exposto desde sempre.
Mesmo possuindo uma estrutura inacabada o teatro funcionou durante décadas sendo este fundado em outubro de 1963. Inicialmente recebeu a alcunha de Teatro Leopoldina e em 1984 foi nomeado como Teatro da OSPA.
O local foi um verdadeiro centro de vivência da sociedade porto alegrense principalmente na década de 1970. Entretanto durante o final da década de 1990 e o início de 2000, o teatro sofreu inúmeros problemas estruturais culminando com o seu fechamento em 2008.





Update: 25/10/2012: Fiz fotos para colocar no post. Tendo em vista que hoje faleceu o comunicador Tatata Pimentel, achei oportuno publicar a entrevista que ele havia concedido para a Rádio Gaúcha no último dia 16/10/2012. Nesta matéria ele comenta com Tânia Carvalho o fim do icônico prédio da OSPA. 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ney Moura e o busto de Júlio de Castilhos


O incêndio no Colégio Júlio de Castilhos já havia sido citado no blog em tempos passados. Eu estava revirando alguns emails não lidos da minha caixa pessoal e achei um intitulado “Texto busto Júlio de Castilhos”. Abri as duas imagens em anexo que estavam dentro da mensagem e vi que se tratavam de páginas de um livro desconhecido que haviam sido digitalizadas.
Eu não lembro como cheguei a encontrar este material (acho que foi no SPH/UFRGS) e muito menos sei dizer de qual livro ele foi originado. Ao menos o autor é mencionado: Franklin Marcantonio da Cunha. Pensando um pouco, imaginei tratar-se de algum livro de homenagens que já haviam sido feitos sobre o colégio. Lembro que quando estudava lá, fomos “obrigados” a estudar a história da instituição, onde existiam cerca de 3 ou 4 livros publicados e devidamente presentes dentro da biblioteca.
Mas voltando ao material digitalizado. A história lá retratar é interessante: trata-se do salvamento do busto do antigo governador do Estado pelas mãos do aluno Ney Moura, fato saudado com o canto dos alunos do Hino Nacional. Segue abaixo alguns trechos da história:


domingo, 25 de março de 2012

Monumento da Discórdia



Na ponta do Parque Moinhos de Vento existe uma escultura gigantesca em homenagem ao ex-presidente Castello Branco. A obra encomendada por grupos empresariais da cidade, foi oferecida para artistas reconhecidos da década de 70, tais como Xico Stockinger, Vasco Prado e Carlos Trenius, sendo executada por este último e inaugurada em 1979.


A obra, que já é polêmica por homenagear um presidente militar, virou também motivo de críticas pelo seu monumentalismo exacerbado. Quem caminha pelo parque nunca consegue ver o trabalho por inteiro, pois árvores impedem a visão e o local apresenta prédios em todo o entorno. O problema foi iniciado já que o projeto foi encomendado sem um local específico para a sua colocação. Foram cogitados a parte da Redenção em frente ao Colégio Militar (nada mais propício, diga-se de passagem) e o Parque Marinha do Brasil. Ao final o monumento recebeu um espaço no recém criado Parcão.


José Francisco Alves cita em seu livro o incomodo que o monumento causava (e ainda causa) nos transeuntes, por fatos como tamanho desproporcional, a carga pesada das figuras “sem emoção” (segundo Armindo Trevisan) e a homenagem ao polêmico personagem. Até penso que o local no final das contas ficou de acordo, tendo em vista que o Moinhos de Vento tem a sua população calcada em famílias do ramo empresarial, mas uma homenagem dessas causa inquietações por causa da época negra marcada pela Ditadura.




ALVES, José Francisco. A Escultura Pública de Porto Alegre: História, Contexto e Significado. Porto Alegre: Artfolio, 2004.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ArquivoPOA: 3 anos

Em 2011 eu havia esquecido, mas nâo vou deixar passar batido desta vez. Há 3 anos atrás eu iniciava o blog ArquivoPOA. Diferentemente de épocas passadas, não apresento um post comemorativo propondo mudanças ou adições de conteúdos diferenciados, mas venho apenas agradecer os acessos e comentários deixados nesta humilde página. A falta de uma atualização constante me deixa decepcionado por ainda não possuir um acervo fotográfico e bibliográfico para alimentar o blog mais vezes ao mês. Mas também gosto de pensá-lo como um livro onde capítulos são adicionados lentamente de tempos em tempos...

E que venham os próximos!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Descaracterização


O prédio acima está localizado na Rua Jacinto Gomes e passa por um processo de “modernização”. O possível “puxadinho” vai descaracterizar totalmente a harmonia da obra original, desfazendo o pensamento da época em que a obra foi concebida. A questão do reaproveitamento de edifícios antigos é uma tônica na área do patrimônio cultural, deve-se apontar que em muitos casos existem “atualizações” da estrutura, como a inclusão de elevadores (Memorial do RS), teto (Mercado Público), rampa de acesso e até mesmo áreas fechadas (Chalé da Praça XV). Só que tais intervenções são executadas sem que exista a agressão no material antigo, em sua maioria são estruturas feitas em ferro que ficam fixadas independentes do prédio. Tudo isto mostra como a obra fotografada entra na tendência atual de descaso contra imóveis que possuem interesse cultural, pois seu destino se não é a demolição, acaba sendo a descaracterização.  

* O assunto de atualização de prédios antigos ainda vai render posts futuros, só não faço isto agora por não ter material fotográfico.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dica: S.O.S. Monumentos



Título: S.O.S. Monumentos: causas e soluções
Autor: Alice Prati
Editora: Imprensa Livre
Ano: 2011
Páginas: 320

Alice Prati é a idealizadora do projeto S.O.S. Monumentos que tem como meta a higienização de monumentos em Porto Alegre. Após anos desenvolvendo trabalho técnico com a sua equipe, ela cria um livro onde conta tudo que vivenciou.

O relato é permeado por uma extensa análise sobre os problemas de encarrar a tarefa de higienizar diversos monumentos emblemáticos (como o do Expedicionário). A explanação técnica também é de grande valia onde a autora demonstra a reação de diversos químicos nos minerais que integram as peças de uma obra. 

O livro por si só tem todo o tom de transcrição da vivência da autora com a sua equipe. Só que em alguns trechos ele fica repetitivo, talvez uma revisão mais profunda pudesse melhorar o aspecto de fluidez. Não concordei com algumas teorias sobre o problema social que é a depredação e pichação de monumentos, mas isto vai da reflexão de cada leitor. Só acho que a autora acaba exagerando em elogios para determinadas entidades e pessoas públicas. Mas no fim vale pelo registro e descrição técnica de tal empreitada;.